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segunda-feira, 4 de julho de 2011

É difícil ser honesto...

É difícil se posicionar a favor do que é certo e coerente. Não é fácil expor uma opinião quando a maioria das pessoas discordam dela, igualmente difícil é discordar de alguém ou de um grupo de pessoas, principalmente quando elas estão numa situação que lhes permitem prejudicar quem os critiquem. Será que um empregado criticaria seu patrão? O aluno o professor? O fiel o pastor? A demissão, a reprovação, o disciplinamento ou excomunhão, são perigos que ameaçam aqueles que discordam, que tem um senso crítico e buscam ver as coisas como elas são, que pensam diferente...

São males de uma sociedade movida pelos jogos de interesses, onde as pessoas são induzidas a “fazer vistas grossas” ante a uma realidade passível de crítica. Não posso criticar meu professor que fica “enrolando”, que não dá aula, porque ele pode me reprovar, não posso criticar a administração do município porque corro o risco de perder o meu emprego (se for “apadrinhado”), não devo criticar uma autoridade porque ele é um parente meu; são exemplos de situações presentes em nossa sociedade. As pessoas temem falar verdades, de serem honestas e coerentes por se venderem, ou por medo e receio da imposição política e social vigente.

É igual ao jogador de futebol que ao término de um jogo, após uma vitória conseguida com um gol claramente irregular, é perguntado: “seu time foi beneficiado?” e ele responde: “não.”

Infelizmente é assim. Tem uma frase que ouvi numa propaganda e que eu gosto muito, diz assim: Às vezes não é fácil fazer o que é certo, mas você sempre ficará feliz quando fizer.” Pense nisso.

domingo, 3 de julho de 2011

"Assistir TV emburrece"

Uma polêmica que está sempre indo e vindo, virou hit com os Titãs ("a televisão me deixou burro muito burro demais") e é alvo de inúmeros estudos científicos volta à tona a partir de uma nova e enorme pesquisa da Universidade de Montreal, no Canadá: assistir à televisão emburrece as crianças, como mostra reportagem do The Independent. Os cientistas acompanharam 1.314 crianças nascidas em Quebec entre 1997 e 1998, com idades entre 29 meses (2 anos e meio) e 53 meses (4 anos e meio) até chegarem aos 10 anos. Seus pais precisavam relatar quantas horas os filhos assistiam à TV e os professores avaliavam a evolução acadêmica delas, suas relações psicossociais e seus hábitos de saúde. Em média, as crianças de 2 anos assistiam a 8,8 horas por semana à TV e as de 4 anos, uma média de 15 horas por semana. A pesquisa foi publicada nesta segunda-feira no Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine.

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