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terça-feira, 26 de junho de 2012

Hábito de ler cresce entre os evangélicos

 Hábito de ler cresce entre os evangélicos
A Bíblia é o maior incentivo de leitura dos evangélicos. Segundo dados da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, evangélicos leem o dobro da população em geral.

“De fato, conforme você vai lendo, vai querendo saber mais. Acredito que isso aconteça com aqueles que desejam conhecer mais a Deus. Foi o que aconteceu comigo. Eu não gostava mesmo de ler, mas, a partir da leitura da Bíblia, que foi escrita por homens inspirados por Deus, também comecei a ler outros livros que complementassem os ensinamentos”, conta a contabilista Carolina Dias, de 25 anos.

Cerca de 8,5 milhões de Bíblias são produzidas por ano no Brasil. Em 2011, a Gráfica da Bíblia, da Sociedade Bíblica Brasileira (SBB) entrou para a história do Brasil e do mundo com a marca de 100 milhões de Bíblias produzidas.

O comércio de livros religiosos tem sido impulsionado pelo aumento do poder de compra da classe C e o crescimento da população evangélica. Segundo a Câmara Brasileira do Livro (CBL), o segmento foi responsável por 14,7% do faturamento do mercado em 2011.

Com o faturamento de R$ 479 milhões de 2011, o mercado de livros cristãos projeta o faturamento de R$ 548 milhões em 2012.



Fonte: Guia-me/CPAD NEWS/ Sociedade em Foco

Nota: Geralmente se associa a religião e a leitura e estudo da Bíblia com à falta de instrução das pessoas, contudo, fatos como esses nos mostram que, pelo contrário, a religião destituída de fanatismo [aquelas que geralmente tem um discurso um tanto incoerente de que "estudar 'demais' é pecado, ou perigoso"] corrobora para um crescimento intelectual do  indivíduo, logo, lhe dando margem para uma maior possibilidade formação como cidadão.

"Bem-aventurado o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento;" (Provérbios 3:13)
  

Educação X aborto


Uma análise científica de dados dos últimos 50 anos sobre a mortalidade materna do Chile concluiu que o fator mais importante na redução da mortalidade materna é o nível educacional das mulheres. A equipe do Dr. Elard Koch, da Universidade Católica de Concepción, analisou o efeito sobre a mortalidade materna exercido pelo histórico educacional (escolaridade) e pelas políticas de saúde da mulher, incluindo a legislação que proibiu o aborto no Chile em 1989. Os pesquisadores analisaram os fatores com probabilidade de afetar a mortalidade materna, tais como anos de escolaridade, renda per capita, taxa de fecundidade total, ordem de nascimento, abastecimento de água potável, esgoto sanitário e parto por pessoal qualificado.

“Educar as mulheres aumenta a capacidade que elas têm para acessar os recursos de saúde existentes, incluindo atendentes qualificados para o parto, e leva diretamente a uma redução no seu risco de morrer durante a gravidez e o parto”, diz Koch.

Uma das descobertas mais significativas é que, ao contrário de suposições amplamente sustentadas, tornar o aborto ilegal no Chile não resultou em um aumento da mortalidade materna. Os defensores da legalização do aborto argumentam que a ilegalidade leva as mulheres para clínicas ilegais, o que aumentaria sua mortalidade. Na verdade, após o aborto tornar-se ilegal, em 1989, a Taxa de Mortalidade Materna (TMM) continuou a diminuir de 41,3 para 12,7 por 100 mil nascidos vivos - uma redução de 69,2%. TMM é o número de mortes maternas relacionadas à gravidez, dividido pelo número de nascidos vivos.

“Definitivamente, o status legal do aborto não tem relação com as taxas globais de mortalidade materna”, destacou o Dr. Koch.

Durante o período do estudo - 50 anos -, a Taxa de Mortalidade Materna geral declinou dramaticamente, passando de 270,7 para 18,2 óbitos por 100 mil nascidos vivos entre 1957 e 2007 (93,8%), tornando o Chile um modelo para a saúde materna em outros países.

As variáveis que afetam essa diminuição incluem os fatores previsíveis, como o acompanhamento do parto por atendentes qualificados, nutrição complementar para as mulheres grávidas e seus filhos nas clínicas de cuidados primários e escolas, instalações limpas e fertilidade. Mas o fator mais importante, e aquele que aumentou o efeito de todos os outros, foi o nível educacional das mulheres. Para cada ano adicional de escolaridade materna, houve uma diminuição correspondente na TMM de 29,3 por 100 mil nascidos vivos.



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