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domingo, 19 de agosto de 2012

Autista desenha NY de cor depois de passeio de 20 min


Se alguém pensou que ver Dustin Hoffman contando palitos esparramados pelo chão era o sumo das habilidades de um autista, espere para ver o que é capaz de fazer o londrino Stephen Wiltshire, um “artista” - antes que um autista - que desenhou a cidade de Nova York rica em detalhes, em um quadro de quase seis metros, após observá-la de um helicóptero durante 20 minutos. O quadro foi elaborado, de cor, no famoso Pratt Institute de Brooklyn, e nele podem ser observados detalhes da cada edifício desenhado em uma escala quase perfeita. Todos os lugares mais conhecidos, como o Empire State Building e o Chrysler Building, podem ser vistos acima dos edifícios menores após somente três dias de trabalho. Todo o processo artístico foi realizado escutando com atenção seu iPod - a música ajuda, ele diz - e utilizando uma caneta em conjunto com sua memória fotográfica.


“Stephen primeiro desenha o básico de seu desenho com lápis e depois adiciona pontos de referência antes de completar os detalhes mais complexos”, afirma Iliana Taliotis, a educadora que trabalha com Stephen e sua família.

Em sua terceira visita a Nova York, esse é primeiro quadro panorâmico que realiza da paisagem urbana mais emblemática do mundo. Stephen considera a cidade seu lar espiritual, já que existem muitas semelhanças entre Londres e Nova York que ele pode relacionar. “A única diferença é que tudo está em uma escala maior e os edifícios são mais altos e modernos”, afirma sua mentora.

Diagnosticado com autismo ainda muito cedo, o talento de Stephen surgiu como uma forma de se expressar. Usando seus desenhos como forma de aprender, Stephen criou uma série de 26 imagens codificadas para lhe ajudar a falar, a cada uma das quais corresponde uma letra do alfabeto.

Em maio de 2005, Stephen fez de memória um desenho panorâmico de Tóquio sobre um tela de 15 metros, após um curto passeio em helicóptero sobre a cidade. Desde então, já desenhou Roma, Hong Kong, Frankfurt, Madri, Dubai, Jerusalém e Londres em telas gigantescas.

Em 2006, Stephen Wiltshire recebeu a Ordem do Império Britânico por seus serviços à arte, o que lhe permitiu abrir sua própria galeria permanente na Sala Real da Ópera de Londres.

domingo, 5 de agosto de 2012

Escolha


                 "Conversamos agora com Renato Medeiros que é presidente do PRTB no município.

                "Ele confirmou que aderiu para a candidatura de Manezinho por entender que esse possui as melhores propostas para desenvolver o município."

Fonte: Upanema News

Nota: 

Como é que o presidente de um partido está num dia coligado ao lado da oposição, e no outro simplesmente se posiciona ao lado da situação, simplesmente por entender, só naquele momento, que a situação tem melhores propostas? Só agora, depois de se coligar e já iniciada a disputa, foi perceber isso? Onde fica a coerência e convicção política?

O fato é: se se pensava que Luiz Jairo era o candidato a ser eleito, o melhor, o de competência, e Manezinho não, ele “não pode”, agora, simplesmente dizer que Luiz Jairo é “ruim” e Manezinho o “melhor”. Tem-se que se ter coerência, e o coerente é Renato dizer que os dois são candidatos ruins, mas que o menos ruim é Manezinho, e não colocar uma camisa verde subir num palanque dizendo que o que era melhor se tornou pior e o pior agora melhor. O simples fato de Luiz Jairo ter se mostrado, na visão de Renato, sem condições ou méritos para ser prefeito, não faz de Manezinho um melhor candidato do que de fato ele era, antes dessa mudança de visão.          
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